terça-feira, 19 de julho de 2011

Biofeedback ou Bioretroalimentação


O termo Biofeedback tem sua origem na junção da palavra grega “bios”, que significa vida, com as palavras inglesas “feed” (alimentar) e “back” (volta, retorno). O termo em português poderia receber o nome de "Bioretroalimentação". É o processo por meio do qual um sinal biológico (Bio) é captado e depois reapresentado (Feedback) à pessoa que o gerou, de forma compreensível, possibilitando assim seu controle voluntário.


O processo de Biofeedback tem início quando o paciente é conectado a um instrumento sensível capaz de captar um sinal biológico. Entende-se aqui por sinal biológico qualquer manifestação produzida pelo organismo.


Esse sinal, que normalmente não é percebido conscientemente, é transformado em um som ou imagem que o paciente aprende a controlar. Com esta informação e orientado pelo biofeedbackterapeuta, o sujeito tem possibilidade de alterar tais valores, para mais ou para menos, segundo a sua vontade e conforme o que for mais desejável. Com um treinamento repetido, supervisionado pelo biofeedbackterapeuta, o sujeito consegue condicionar aquele processo fisiológico a funcionar de modo estável e desejado, atingindo assim uma vida mais saudável.


O Biofeedback é uma terapia revolucionária e tudo indica ser uma das terapias do futuro. Seu campo de aplicação é muito amplo e a cada dia surgem aplicações em novas áreas. Na atualidade tem sido aplicado com sucesso nas seguintes condições e distúrbios:


1. Todas as manifestações de stress, estafa e síndrome de fadiga crônica.
2. Quadros ansiosos, fobias, síndrome do pânico, distúrbio obsessivo-compulsivo (DOC).
3. Depressão.
4. Distúrbios de aprendizagem, em especial os devidos a déficit de atenção com ou sem hiperatividade (ADD/ADHD).
5. Alcoolismo e dependência a drogas.
6. Enxaqueca e dores de cabeça tensionais.
7. Dores crônicas lombares, na nuca e ombros, etc.
8. Hipertensão arterial essencial, arritmias cardíacas.
9. Problemas musculares como torcicolo, bruxismo (TMJ), LER (Lesões por esforço repetido).
10. Reabilitação neuromuscular em seqüelas de AVC(espasticidade ou flacidez), concussão cerebral, paralisia cerebral.
11. Asma e doenças alérgicas.
12. Doença de Raynaud.
13. Insônia.
14. Incontinência fecal e urinária.

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